quarta-feira, 28 de março de 2012

UM POUCO DO " AUTOR" - INTRODUÇÃO....TO BE CONTINUED

Escolhe um tema
e diz se você quer
que eu fale a favor,
ou contra;
É que tô mais
duro do que coco
e daquele bife-espião,
que também é frio e
têm nervos de aço.
Deixando a brincadeira de lado,
e merrrmo começando a frase com gerúndio,
é que, pra não dizer que não falei de flores,
ainda, acho uma boa hora, agora,
pra deixar ces saberem um poquinho do autor.
Não de mim, né mané,
que não nasci ontem;
foi um pouquinho antes.
Mas quando faço barba,
inda tenho cara de bundinha de neném..grrrrrrrrr.
Bom, minha vida anda insossa
que nem o feijão da
minha adorada faxineira.
Mas nada que faça com
que reduza as minhas desventuras
a um texto final...
Ih,,, pode esquecer, malandro, essa é só
a introdução;
como o eterno corredor
preferido das tuas amigas ricas do prédio,
ops, Condomínio de Luxo, ok,
assim ficamos de bem.
Bom, não é sempre, mas
também sigo um ritual,
não de exorcismo - aí chama o Anthony Hopkins -,
pra escrever.
Eu tenho que estar ao menos,
um bocado triste,
existencialista,
e com a ilusão de que
o melhor da vida já passou.
Ce eu tivesse feliz, eu tava na
praia com minha
sunga verde-piscina, gravando
um anúncio prum cartão de
crédito, ora bolas.
Bem, pra matar a curiosidade
ruminante de alguns,
eu escrevo ouvindo um jazz
em volume baixinho,
ou um new age,
Kind of Blues, de
Miles Davis, e
um pouco de Coca-Cola zero,
on the rock.
Também n sei o motivo, mas
vai saber....
e...
peladão com o peito
repleto de hidratante,
ou tálcool johnson.
Noelzinho perto,
pra buscar a inspiração
pelo rabo,
Um circulador,
um ventilador de teto
e geralmente um
chato do telemarkeing,
que eu mando lá pra casa do caralho.
Mas eu também fico de short ou daqueles,
tipo, pra dormir,
que umas e outras,
deixaram por aqui,
ao lado de juras que
entupiram meus ralos.
Ah, e quando "finjo que termino"
um texto, é
sempre porquê
vem àquela dor,
e o vazio,
entre a L2 e
a L3.
Aí eu tenho que retomar a vida.
Um anel de um
camelô equatoriano
no dedão esquerdo;
lentes de contato
espalhadas no dojô do
treino de ontem,
um óclinhos
que fico biitinho,
que nem ortopé, ortopé,
umas fitas do Bonfim,
esgarçadas, nos dois pulsos
e um colar, com a imagem
do mestre iluminado
hinduísta Paramahansa Yogananda
de quem vou ao templo meditar
de havaianas modernosas,
camisa Hering Branca e
Bermudão.
Fake, total
e originalmente fake.
No templo, um olho pra dentro e
outro pra algum par de coxas grossas;
é que ces sabem que eu gosto de coxas grossas.
Pra conexão n cair toda hora com esse modess da vivo,
ponho a capa de um CD da Joss Stone
e a caixinha de um dorflex.
Gente, perdão, mas
é que hoje tem obra aqui em casa.
E eu tenho de vigiar a bunda do bombeiro
pro Noel n morder.
Desculpa aí, vai.
mas
easy, guys, easy...
daqui a pouco, passa logo,
e sempre
tem mais.
É aí que reside toda a merda.
Eu vou,
mas eu volto...
Eu sempre volto..

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