quarta-feira, 28 de março de 2012

POR UM POUCO DE VERGONHA NA CARA

Que País é esse em que pleitear um emprego, quando pessoas que já trabalharam com você, e outras que teimam em dizer que você tem um currículo diferenciado e n deve se humilhar, e, sim, marcar com um chefe X ou Y. Só que o poderoso dono dessas consoantes nunca lhe dá 5 míseros minutos para conversar como profissional e homem. Quem tem o poder de decidir simplesmente se omite , lava as mãos. Eu não estou pedindo favor e muito menos mendigando. Hoje, mais que nunca, aos 44 anos, tenho de ser sustentado por uma mãe e uma irmã, que mereciam a essa altura serem ajudadas por mim.
     Que país é esse em que  "amigos", de infância, que poderiam num estalar de dedos lhe ajudar, ficam poderosos e sequer retornam às suas ligações. Não, eu não vou morrer de fome. Mas estou desempregado e ciente de que tenho mais do que uma vocação. Tenho um dom, o dom de escrever, o dom de alegrar , o dom de harmoznizar um ambiente de trabalho.  Mas hoje colho os frutos amargos de ter expediente e a segurança de que sou um agregador de valores, assim como um homem digno, com integridade, disposição para tratar bem a quem presta e rezar pelos cretinos que encontramos inevitavelmente pelo caminho.
      Que país é esse em que a mediocridade e a incompetência imperam e sentam ao lado da hipocrisia e demagogia.
Para quem não sabe, eu , antes de formado, já estava contratado como redator da Revista Geográfica Universal, além de ter trabalhado na Caras, Contigo, Isto é Gente, Quem, Jornal de Santa Catarina, como Editor de esportes, Diário do Norte do Paraná, como repórter de tendência e comportamento, entre outros inúmeros trabalhos e colaborações em alguns dos meios de imprensa conhecidos em todo o Brasil, além de ter uma vasta produção literária que n rima amor com dor; mas preza pela ousadia ,e sempre assume as consequências de ter coragem diante de tantos covardes Fiz parte da assessoria do Comitê Olímpico Brasileiro, indo até Moscou como assesssor da delegação brasileira nos primeiros jogos Mundiais da Juventude.
      Que país é esse em que a decência , a educação e a forma limpa de lidar com todos é punida por gente que só se importa com o próprio umbigo, esquecendo-se que mortalha não tem bolso. Eu não vou abaixar a cabeça para esse Mundo, esse país, essa cidade que é maravilhosa para os vagabundos. Desculpem pelo desabafo, mas me sinto a cada dia que passa vítima de um crime que não cometi. O de ser um homem decente e um profissional qualificado que mesmo levando uma vida modesta, não pleitea dinheiro, mas trabalho.
   Hoje, neste exato momento, eu tenho vergonha de pertencer a raça humana.!!!!!!

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