segunda-feira, 23 de abril de 2012

UM DIA É O DIABO QUE ACABA!

Hoje eu fui obrigado
a me curvar
e admitir
que a Natureza
das coisas tá
mesmo fora do lugar.
Não me interessa de quem é a culpa,
o fato é que senti
que um Tsunami,
daqueles do
George Lucas,
tá vindo com força total,
Prometendo sacudir
meu mundo,
de Ex- mimado em atividade,
de ponta cabeça.
Tudo bem,
Não que eu pudesse me preparar,
Mas  já sabia que
Mais cedo
ou mais tarde
alguma força negativa
iria arrastar
sem piedade
Tudo o que já
era pra ter sido
há muito tempo.
Não dá nem pra dizer
que eu tô comendo
o pão que o diabo
amassou.
O pão acabou...
Mas deixa quieto;
Um dia é o diabo que acaba.
Como hoje é dia par,
eu não rezo pra um Deus,
rezo pra uma lorota,
Que serve pra gente
arrastar nossas
correntes vida afora
e adentro.
E é nessa lorota
que também acreditam
as crianças -zumbis do Sudão,
os Desgraçados do Haiti,
e eu aqui,
mais sozinho,
do que elevador vazio:
Como diz o outro.
Hoje ,
eu só
quero um pouco de carinho
Um ninho
Duas aves fortes
que me levem de carona
Pra dar uma volta por aí.
Eu sei que nem só de pão
vive o homem,
Aliás, diz aí..
De que mesmo vive o homem?

2 comentários:

  1. De colo que recebe,de abraço apertado na hora cega, de palavra que cala fundo, de afagos descobrindo caminhos nas encruzilhadas dos cabelos, de mãos (des)conhecidas que secam as lágrimas paridas na dor do eusozinhocomigmesmo...dessas gigantescas coisinhas vivem os homens, tbm.
    P.S: Vc dando show de nas letrinhas, meu lindo!

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  2. Valeu e muito carinho pra você, minha fâ número 1..hehe. beijoca

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